Às vezes eu me pergunto se não estou errada em viver como vivo. Será que vivo, de fato? Ou simplesmente deixo a vida passar por mim?
O que é, de fato, viver? E, ainda mais importante, o que caracteriza viver bem?
Será sair, beber até vomitar, ir a festas de domingo a domingo? Ou será preferir a tranquilidade à agitação, a contemplação ao descontrole, a conversa ao tilintar de copos?
Sabe, eu realmente gostaria de ser menos niilista. Queria ter mais fé nas pessoas, na vida. Também seria bom aparentar ter a minha idade, pra variar um pouco. Ser menos séria, mais inconsequente.
Mas não consigo ser assim. Foge do meu cerne, ou do que penso ser ele. Ou do que prefiro que ele seja. Sei lá.
Ok, mais um desabafo inútil.
"As is a tale, so is life; not how long it is, but how good it is, is what matters." - J.K.Rowling
- Penny
- Como toda criança, fui sonhadora; nem como todo adolescente, continuo sendo. Muitos dizem que sonhar é perda de tempo, que não passa de uma forma de escapar do tédio, da realidade. Outros, dizem que sonhar é projetar em nossa mente uma imagem utópica, idílica do mundo. Eu digo diferente. Aprendi, com o passar dos anos, que não há uma situação em nossas vidas sobre a qual não tenhamos controle. Aprendi que a palavra "Destino" não passa disso, uma palavra, usada muitas vezes para mascarar a falta de nossa força de vontade. Aprendi que só nós mesmos podemos travar nossas próprias batalhas. Aprendi que é importante sim sonhar; mas só quando buscamos a consolidação de nossos sonhos.Por isso,eu sonho e transformo meus sonhos em realidade, pois não adianta viver sonhando e se esquecer de viver. Digam o que quiserem, eu vou continuar sonhando.
1 comentários:
Hua nem achei inútil! É pertinente sempre avaliar nossa conduta. Mas cuidado: não tentemos justificar nosso comportamento com perguntas que possam abrir esse espaço. O bom é usar toda a franqueza e se perguntar sobre o real valor das coisas. Avaliando o que é certo para os outros e aquilo que sentimos certo. Apesar de as convenções sociais nos impelir à acreditar que elas é que estão certas!
Isso tem a ver também com a minha teoria sobre mudanças: será que mudamos? Será?
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