"Nossa, a semana passou voando, não?!" Esse foi o comentário de minha vizinha hoje pela manhã. E devo dizer que a minha percepção diverge completamente da dela. Para mim, a semana - mesmo reduzida em um dia em razão do feriado - foi extremamente longa e árdua. 5 avaliações. Foi o que enfrentei essa semana; três dela surpresas, ainda por cima. Geralmente sou submetida a bem mais que isso; porém, isso não reduz em nada a exaustão que agora sinto em função da maratona de avaliações.
Terça-feira, prestei dois exames: um de Física e um de Português - o qual foi o único que me deixou incerta a respeito de meu desempenho, pois acredito que, cega pelo nervosismo, cometi alguns erros extremamente banais. Mas ainda haverá a avaliação de recuperação, a partir da qual pretendo recuperar meu desempenho, caso não tenha sido o almejado. O que mais me frustra é que estudei quase dois meses para essa avaliação. Na quarta-feira, apenas realizei alguns exercícios de Matemática, recebendo de volta um trabalho que a professora havia nos passado há algum tempo. Fiquei aliviada ao constatar minha meu conceito: AT. Além disso, assisti ao restante do filme "Che Guevara", em Sociologia, e trabalhei mais na preparação do seminário sobre socialismo. Já na quinta-feira, tive avaliação de interpretação de texto em inglês que, embora fosse extensa, apresentava um nível de dificuldade muito baixo; consegui concluí-la antes mesmo da professora terminar de explicar as questões para o resto da turma, embora tenha fingido não ter terminado e "embromado" um pouquinho, para que ninguém iniciasse o discurso "Ah, mas ela fala inglês, né!".
Hoje tive História e Química. Em História, fizemos um trabalho para realizar em aula e entregar a respeito da Queda do Império Romano. Já em Química, tivemos aula prática, no laboratório da instituição. Entrei no local temerosa, com a certeza de que a professora nos submeteria à alguma tarefa impossível. Ledo engano. Concluímos - era em grupo - a tarefa em menos de dez minutos e passamos os períodos remanescentes jogando, até o final do módulo. E ficamos surpresos ao constatar que a porção majoritária da turma, excetuando o nosso grupo, encontrou dificuldades em uma tarefa tão simples, permanecendo com as cabeças sobre os respectivos cadernos até o meio-dia, praticamente. Inclusive os "escrotos" - como diz o Rafael -, aqueles possuidores de egos imarcescíveis, que creem e exprimem, explicitamente, que são intelectualmente superiores aos outros mortais. Os quais, aliás, raramente obtêm um conceito acima da média. Fazer o quê...That's it.
Xoxoxo.
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